home *** CD-ROM | disk | FTP | other *** search
/ Universal Art Multimedia Encyclopedia 8 / Enciclopédia Multimídia Da Arte Universal Vol. 8.img / ARTISTAS / 037.SKT < prev    next >
Text File  |  1997-12-21  |  2KB  |  62 lines

  1. GUSTAVE COURBET
  2. (Pintor) (1819-1877)
  3.  
  4. Courbet nasceu numa famφlia de
  5. proprietßrios de terra de Besanτon, na
  6. Franτa. Depois de freqⁿentar um colΘgio na
  7. mesma cidade, comeτou a ter aulas de
  8. [PINTURA]pintura e iniciou seus estudos de direito em
  9. Paris. Finalmente decidiu estudar desenho e
  10. [PINTURA]pintura por iniciativa pr≤pria, copiando os
  11. grandes mestres no Louvre, principalmente
  12. Hals e Velßzquez. Suas primeiras obras
  13. foram uma sΘrie de auto-retratos. Em 1844
  14. exp⌠s pela primeira vez no Salπo de Paris e
  15. dois anos mais tarde apresentou os quadros
  16. Enterro em Ornans e O AteliΩ do Artista,
  17. que lhe custaram crφticas severas e a recusa
  18. do Salπo de Paris devido aos seus temas
  19. demasiadamente prosaicos. Courbet nπo se
  20. deu por vencido e construiu um pavilhπo
  21. perto do Salπo, onde exp⌠s quarenta e
  22. quatro de suas obras, que chamou de
  23. realistas, fundando assim esse [MOVIMENTO]movimento.
  24. O p·blico nπo viu com satisfaτπo essa nova
  25. estΘtica das classes trabalhadoras. Courbet,
  26. enquanto isso, se reunia para compartilhar
  27. opini⌡es com seus amigos: o [PINTOR]pintor e
  28. fanßtico socialista Prud'hon, o escritor
  29. Baudelaire e o ir⌠nico caricaturista
  30. Daumier.
  31. Jß se discutiu muito sobre os motivos que
  32. teriam levado Courbet a escolher os
  33. trabalhadores como tema. De fato, os
  34. homens de seus quadros nπo expressam
  35. nenhuma emoτπo e mais parecem parte de
  36. uma [PAISAGEM]paisagem do que seus personagens.
  37. Courbet se manteve, nesta etapa realista,
  38. muito longe do colorismo [ROM┬NTICO]romΓntico,
  39. aproximando-se, em compensaτπo, do
  40. realismo tenebroso espanhol do [BARROCO]barroco,
  41. com uma profusπo de pretos, ocres e
  42. marrons, banhados por uma pßtina cinza.
  43. Comprova-se isto no seu quadro mais
  44. importante, O AteliΩ do Artista (1855), em
  45. que manifestou sua desaprovaτπo em
  46. relaτπo α sociedade.
  47. Por volta de 1850, o realismo de Courbet
  48. foi se apagando e deu lugar a uma [PINTURA]pintura
  49. de formas voluptuosas e conte·do er≤tico,
  50. de figuras femininas no [ESTILO]estilo de Ingres, mas
  51. mais descarnadas. A elas seguiu-se uma
  52. sΘrie de [NATUREZAS-MORTAS]naturezas-mortas, quadros de caτa
  53. e [PAISAGENS]paisagens marinhas que confirmaram sua
  54. capacidade criativa e [T╔CNICA]tΘcnica impecßvel. Por
  55. volta de 1870, Courbet foi acusado de ter
  56. destruφdo uma [COLUNA]coluna da praτa Vend⌠me, o
  57. que levou o [PINTOR]pintor a se mudar para Viena.
  58. Em Paris, suas obras foram rejeitadas, e o
  59. ateliΩ do artista foi leiloado para pagar a
  60. restauraτπo da [COLUNA]coluna.
  61.  
  62.